Uma parceria entre a Agência UFRJ de Inovação e o Programa de Engenharia de Produção (PEP) da Coppe e integrante do convênio Pró-Inova assinado com a FINEP vai consolidar um modelo de gestão pioneiro para Núcleos e Agência de Inovação. Trata-se do projeto Boas Práticas de NITs, uma iniciativa que deve começar na UFRJ, mas será disponibilizada para todo o país. A realização desse projeto é um compromisso assumido pela Agência UFRJ de Inovação, como retribuição ao apoio que a Agência tem recebido de outros NIT e Agências de outras Universidades brasileiras. O edital do Pro-Inova foi lançado no final de 2008 e, dentre vários concorrentes de todo o país, a Agência UFRJ de Inovação foi uma das contempladas.
Aqui na Universidade, o papel de Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) é desempenhado pela Agência de Inovação. No entanto, desde 2004, quanto foi sancionada a Lei de Inovação, é obrigação de toda Instituição de Ciência e Tecnologia ter um setor que desempenhe funções com as da Agência. Portanto, propostas inovadoras para essa atividade representam uma demanda nacional e são sempre bem-vindas.
O projeto Boas Práticas é conduzido por Rafael Clemente, pesquisador do PEP. Desde o ano passado, reuniões tem sido realizadas regularmente com pesquisadores daquele Programa e a equipe da Agência. O último encontro de 2009 ocorreu no dia 21 de dezembro.
Por enquanto, o principal objetivo é conhecer melhor a missão da Agência UFRJ de Inovação, ação que será estendida a outras instituições, inclusive internacionais, e cujo resultado servirá de base para a aplicação em outros NITs, se eles assim desejarem. Depois dessa etapa, soluções de gestão serão consolidadas e distribuídas.
As perspectivas para o projeto Boas Práticas são as melhores. Ao longo do ano, um sistema de informática deve ser traçado, sob medida para as necessidades de núcleos como a Agência de Inovação. O destaque da proposta é a forma como a plataforma será distribuída. O modelo, que deve incluir soluções para gerenciamento de patentes, organização de contratos de licenciamento e rede interativa de contatos, será disponibilizado em código aberto (Open Source). Dessa forma, além de poder ser usado gratuitamente, o sistema poderá ser desenvolvido em conjunto e adaptado às necessidades específicas em cada núcleo ou agência de inovação de todo o país.
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