Professores, médicos e peritos criminais do Rio de Janeiro se reúnem no próximo dia 26 de junho na Cidade Universitária da UFRJ para conhecer de perto o luminol brasileiro, substância capaz de identificar resíduos de sangue invisíveis a olho nu. É o “CSI in Rio: o uso do luminol na detecção do sangue oculto”, evento organizado pelo Instituto de Química (IQ) da UFRJ. Estarão presentes o reitor Aloísio Teixeira, a pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa Angela Uller e a diretora do IQ, Cassia Turci. Foram convidados também os secretários de Ciência e Tecnologia e Segurança do Rio de Janeiro, Alexandre Cardoso e Mariano Beltrame, respectivamente, além de representantes da Polícia Civil e do Inmetro.
O nome do evento é referência ao seriado de TV “CSI”, em que peritos e policiais usam o produto frequentemente para solucionar crimes complexos. Na vida real, agências de segurança do mundo inteiro, como o FBI, já utilizam substância semelhante à produzida no Brasil, desde os anos 60. Entretanto, de acordo com o professor do Instituto de Química Cláudio Lopes, coordenador das pesquisas, a versão da UFRJ é dez vezes mais rentável, além de ser produzido por processos mais simples. Atualmente, a alternativa ao luminol brasileiro é um produto importado, que custa 175 euros por cada 50g, preço considerado alto pelos especialistas.
O nome do evento é referência ao seriado de TV “CSI”, em que peritos e policiais usam o produto frequentemente para solucionar crimes complexos. Na vida real, agências de segurança do mundo inteiro, como o FBI, já utilizam substância semelhante à produzida no Brasil, desde os anos 60. Entretanto, de acordo com o professor do Instituto de Química Cláudio Lopes, coordenador das pesquisas, a versão da UFRJ é dez vezes mais rentável, além de ser produzido por processos mais simples. Atualmente, a alternativa ao luminol brasileiro é um produto importado, que custa 175 euros por cada 50g, preço considerado alto pelos especialistas.
Desde 2002, a substância é produzida em pequena escala, por meio de um acordo com a Polícia Militar do Rio de Janeiro, em que a UFRJ se comprometia a produzir 30 litros mensais para a PM. Na época, o líquido foi útil para solucionar dezenas de crimes no Rio de Janeiro, como o assassinato do presidente da Shell no Brasil, Zera Todd, e sua mulher, Michelle Staheli, em 2003.
No final do ano passado, o luminol foi licenciado à empresa Alfa Rio Química, que deve levar a produção da substância a um nível industrial ainda neste ano. Todo o processo foi conduzido pela Agência UFRJ de Inovação. Recentemente, foi também concedida a patente norte-americana do produto, fundamental para assegurar os direitos de propriedade industrial naquele país.
No final do ano passado, o luminol foi licenciado à empresa Alfa Rio Química, que deve levar a produção da substância a um nível industrial ainda neste ano. Todo o processo foi conduzido pela Agência UFRJ de Inovação. Recentemente, foi também concedida a patente norte-americana do produto, fundamental para assegurar os direitos de propriedade industrial naquele país.
1 Comment:
Amigos da Agencia.
Voces são demais com certeza fizemos o nosso melhor para o evento CSI in Rio ser um sucesso de participação.
Muito obrigado e um grande abraço
Claudio Lopes
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