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Mediação dos palestrantes por Marcel Bursztyn |
No dia 22 de Novembro de 2010 teve início o evento Inovabr - Inovação Social e Sustentabilidade no auditório da Coppe/UFRJ, na Cidade Universitária. O evento, realizado pela Agência UFRJ de Inovação, tem o objetivo de promover o contato entre pesquisadores e estudantes da área de Inovação Social. Com dez convidados internacionais e mais 13 nacionais, o evento discute as possibilidades de associação entre Inovação Social e Desenvolvimento Sustentável.
Nos cinco dias de evento, que estão divididos pelos temas Sustentabilidade, Redes Alimentares, Desenvolvimento Local e Turismo, Inovação Tecnológica e Novos Modelos de Negócios, pesquisadores do Design, Economia, e Pesquisa Tecnológica apresentarão conferências, mesas redondas e workshops, promovendo um encontro de saberes para promoção de transformações sociais sustentáveis.
No primeiro dia do Inovabr, a equipe de Comunicação da Agência UFRJ de Inovação esteve lá para acompanhar o evento, que teve a abertura feita pelo professor do Programa de Engenharia de Produção e coordenador do Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social (LTDS), Roberto Bartholo; o professor do Programa de Engenharia Elétrica, da COPPE/UFRJ, Edson Watanabe e a pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa, Ângela Uller
Grande parte dos convidados tem forte relação com a área de Design e Desenho Industrial. Para Jussi Impiö, pesquisador do Nokia Research Center, a formação desses profissionais garante um olhar diferente sobre a Inovação Social. Em entrevista à Agência UFRJ de Inovação, o pesquisador afirmou que o melhor diferencial do designer para a área de inovação social é a curiosidade. Para ele, o fato de designers não terem a tradição acadêmica científica da área social, como Antropologia ou Psicologia Social, pode ser visto como uma força: “Eles não são realmente engenheiros, artistas, pesquisadores, mas eles têm uma grande habilidade de ser um pouco de muitas coisas e combiná-las bem.”
Já Anna Meroni, pesquisadora do Departamento de Desenho Industrial do Politecnico di Milano, considera que a principal qualidade utilizada para trabalhar é a paciência e a capacidade de ouvir.
Grande parte dos convidados tem forte relação com a área de Design e Desenho Industrial. Para Jussi Impiö, pesquisador do Nokia Research Center, a formação desses profissionais garante um olhar diferente sobre a Inovação Social. Em entrevista à Agência UFRJ de Inovação, o pesquisador afirmou que o melhor diferencial do designer para a área de inovação social é a curiosidade. Para ele, o fato de designers não terem a tradição acadêmica científica da área social, como Antropologia ou Psicologia Social, pode ser visto como uma força: “Eles não são realmente engenheiros, artistas, pesquisadores, mas eles têm uma grande habilidade de ser um pouco de muitas coisas e combiná-las bem.”
Já Anna Meroni, pesquisadora do Departamento de Desenho Industrial do Politecnico di Milano, considera que a principal qualidade utilizada para trabalhar é a paciência e a capacidade de ouvir.
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Ezio Manzini, da rede DESIS |
No segundo dia de evento, a Agência UFRJ de Inovação foi citada por Nilma Morcerf, coordenadora do curso de gastronomia na UFRJ, nas iniciativas da Faculdade de Nutrição, como realizadora da Feira Agroecológica e do evento “Sabores e Saberes” e em parceria no evento “Gastronomia Para Quem?”. Neste, foram mostradas novas perspectivas do curso de Gastronomia aberto neste ano na UFRJ - alcançando inclusive uma relação candidato vaga superior ao tradicional curso de medicina -, no sentido de divulgá-lo enquanto um possível fator de inserção social.
O professor Roberto Bartholo salientou a tentativa de fazer um evento não tão formal quanto tem sido visto: “Muitos desses eventos ficaram uma chatice. As pessoas vêm só ‘para constar’ e colocar no currículo. Estamos tentando criar um clima propício ao diálogo e à troca com pesquisadores que fogem da rede usual e acho que estamos conseguindo. Acho legal estarmos montando essa rede internacional diferente, trazendo pesquisadores da África, da Índia, da China e alguns da Europa também, bem como um grande grupo de brasileiros para discutir com eles.”
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