Natura visita UFRJ para falar de parcerias

A Natura aceitou o convite proposto pela Agência UFRJ de Inovação e se reuniu no último dia 24 com os coordenadores da Agência e um pequeno grupo de pesquisadores. O objetivo era lançar as bases para o início de uma possível parceria duradoura entre a Universidade e a empresa.

O encontro informal contou com a presença das pesquisadoras Alane Vermelho e Raquel Peixoto, da UFRJ, e também de Maria Antonieta Ferrara, da Fiocruz. Estavam presentes também as pesquisadoras da Natura, Carla Porto e Fabiana Massano. Gilson Manfio, gerente de parcerias e inovação tecnológica da empresa, considerou importante esse contato, mediado e organizado pela Agência UFRJ de Inovação.

A ideia é construir parcerias sólidas, que beneficiem tanto empresa quanto Universidade. Para isso, cada um desses atores precisa conhecer melhor um ao outro. Para Manfio, é um movimento de troca, já que empresas como a Natura possuem também seus próprios laboratórios, voltados para P&D. “Enquanto o pesquisador da empresa tem a oportunidade de se atualizar, no que diz respeito ao meio científico, o acadêmico também tem uma visão clara de como a pesquisa está sendo aplicada ao mercado. É sempre uma troca”, afirma o gerente de relações.

A conversa girou em torno do tema biotecnologia, o principal foco de atenção das pesquisas. Além disso, a busca por tecnologias limpas, ecologicamente corretas e ambientalmente amigáveis deu o tom da proposta da empresa, conhecida pelo compromisso ambiental com a biodiversidade brasileira.

As perspectivas estavam otimistas. A pesquisadora Alane Vermelho destacou a oportunidade de aumentar as fronteiras de parcerias e de trabalho. “As redes de conhecimento podem crescer muito com esse tipo de interação, que ainda é rara aqui no Brasil”, disse ela, se referindo a proposta de trabalho integrado entre setor privado e Universidade pública.

Agora, a empresa e a Agência UFRJ de Inovação, em conjunto, determinarão um plano para mapeamento das linhas de pesquisa da Universidade, enquanto as primeiras conversas, que ainda estão no plano das intenções, amadurecem.

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