Todo ano, no Horto da Cidade Universitária da UFRJ, cerca de 20 jovens de diversas comunidades integram o Projeto Florescer Fundão, um curso que tem como objetivo promover o ensino de técnica de jardinagem, com aulas de produção de mudas, preparação de canteiros e reconhecimento dos mais freqüentes tipos de formação vegetal utilizada em jardinagem e manutenção dos jardins, aliando educação, preservação ambiental, trabalho e inclusão social. O Projeto se propõe a contribuir para o resgate da cidadania e da inclusão social através de oportunidades de geração de trabalho e renda.
Foi uma turma como essa que recebeu, no último dia 12 de agosto, Iris Guardatti, responsável pelos Setores de Empreendedorismo e de Inovação Social da Agência UFRJ de Inovação. No encontro, ela falou sobre empreendedorismo e mostrou como sonhar é o primeiro passo para garantir o sucesso de um projeto, seja ele econômico, social ou cultural.
A ideia de associar empreendedorismo e sonho foi popularizada por Fernando Dolabela, autor de referência no assunto, autor do best-seller “O Segredo de Luísa”. Para ele, empreendedor é aquele que sonha e consegue transformar o sonho em realidade. Uma condição, portanto, ao alcance de qualquer um, independente de classe social ou ramo de atividade. Acima de tudo, o empreendedorismo se refere a um comportamento, uma atitude diante dos problemas e desafios e não a uma determinada profissão.
São conceitos que valem dentro e fora do mundo dos negócios. Uma atitude empreendedora é um bom caminho para a solução de problemas sociais, dentro do que se chama empreendedorismo social. O empreendedor social tem características muito semelhantes às do “homem de negócios”, com exceção do objetivo. Enquanto, nas empresas, o lucro é a principal meta, para o empreendedor social o que conta é o impacto social de sua iniciativa, medido mais em qualidade do que em quantidade.
O bom empreendedor social está sempre atento ao valor humano presente nas comunidades; à capacidade que cada indivíduo tem de gerar conhecimento, inovação e riqueza. Juntos, esses indivíduos geram valor social, medido pela capacidade de organização de um grupo ou comunidade. É a base para o início de um trabalho de cooperação e em rede, para a formação de cooperativas, grupos de trabalho, projetos sociais. O Brasil tem bons exemplos nessa área, como o Banco Palmas, e o Programa Saúde e Alegria. São projetos que souberam utilizar recursos humanos e sociais, consolidando redes bem-sucedidas e reaplicáveis. O sistema de economia solidária do Banco Palmas, por exemplo, já foi reaplicado em diversas outras comunidades, inclusive na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro.
Por trás de trabalhos como esses, está o sonho estruturante. De acordo com Iris, num determinado momento da história, emoção e trabalho se dissociaram. O empreendedorismo, cheio de sonho e emoção, é a possibilidade de devolver emoção ao trabalho, de construir projetos de visão, de ideal. Isso é sonho estruturante: a energia que impulsiona o indivíduo na missão de empreender, que consolida qualidades como proatividade, criatividade; que fundamenta a perseverança e dá força para enfrentar desafios e correr riscos.
Características como essas podem e devem ser despertadas. Por isso, o objetivo do encontro não era ensinar ninguém a ser empreendedor, mas motivar a construção dessa atitude em cada um dos alunos. Foi um incentivo para que eles transformem sonho em visão, ideias em atitude, ações. Foi um estímulo para que os alunos do Florescer Fundão cultivem e germinem as sementes de boas ideias, contribuindo no desenvolvimento social e humano de seu país, seja nas comunidades e grupos onde atuam ou em outros espaços, mas que sejam agentes multiplicadores desse empreendedorismo dos sonhos.
Foi uma turma como essa que recebeu, no último dia 12 de agosto, Iris Guardatti, responsável pelos Setores de Empreendedorismo e de Inovação Social da Agência UFRJ de Inovação. No encontro, ela falou sobre empreendedorismo e mostrou como sonhar é o primeiro passo para garantir o sucesso de um projeto, seja ele econômico, social ou cultural.
A ideia de associar empreendedorismo e sonho foi popularizada por Fernando Dolabela, autor de referência no assunto, autor do best-seller “O Segredo de Luísa”. Para ele, empreendedor é aquele que sonha e consegue transformar o sonho em realidade. Uma condição, portanto, ao alcance de qualquer um, independente de classe social ou ramo de atividade. Acima de tudo, o empreendedorismo se refere a um comportamento, uma atitude diante dos problemas e desafios e não a uma determinada profissão.
São conceitos que valem dentro e fora do mundo dos negócios. Uma atitude empreendedora é um bom caminho para a solução de problemas sociais, dentro do que se chama empreendedorismo social. O empreendedor social tem características muito semelhantes às do “homem de negócios”, com exceção do objetivo. Enquanto, nas empresas, o lucro é a principal meta, para o empreendedor social o que conta é o impacto social de sua iniciativa, medido mais em qualidade do que em quantidade.
O bom empreendedor social está sempre atento ao valor humano presente nas comunidades; à capacidade que cada indivíduo tem de gerar conhecimento, inovação e riqueza. Juntos, esses indivíduos geram valor social, medido pela capacidade de organização de um grupo ou comunidade. É a base para o início de um trabalho de cooperação e em rede, para a formação de cooperativas, grupos de trabalho, projetos sociais. O Brasil tem bons exemplos nessa área, como o Banco Palmas, e o Programa Saúde e Alegria. São projetos que souberam utilizar recursos humanos e sociais, consolidando redes bem-sucedidas e reaplicáveis. O sistema de economia solidária do Banco Palmas, por exemplo, já foi reaplicado em diversas outras comunidades, inclusive na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro.
Por trás de trabalhos como esses, está o sonho estruturante. De acordo com Iris, num determinado momento da história, emoção e trabalho se dissociaram. O empreendedorismo, cheio de sonho e emoção, é a possibilidade de devolver emoção ao trabalho, de construir projetos de visão, de ideal. Isso é sonho estruturante: a energia que impulsiona o indivíduo na missão de empreender, que consolida qualidades como proatividade, criatividade; que fundamenta a perseverança e dá força para enfrentar desafios e correr riscos.
Características como essas podem e devem ser despertadas. Por isso, o objetivo do encontro não era ensinar ninguém a ser empreendedor, mas motivar a construção dessa atitude em cada um dos alunos. Foi um incentivo para que eles transformem sonho em visão, ideias em atitude, ações. Foi um estímulo para que os alunos do Florescer Fundão cultivem e germinem as sementes de boas ideias, contribuindo no desenvolvimento social e humano de seu país, seja nas comunidades e grupos onde atuam ou em outros espaços, mas que sejam agentes multiplicadores desse empreendedorismo dos sonhos.
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