Agência investe em time reforçado para 2010

Quanto dá para crescer em dois anos? Uma reunião geral de equipe na Agência UFRJ de Inovação pode ajudar na resposta para essa pergunta. Em 2007, quando a Agência foi criada, um pequeno grupo de cinco pessoas se reunia com uma ideia na cabeça: incentivar a inovação e a proteção do conhecimento na Universidade. Nessa trajetória, alguns saíram, outros ficaram e outros tantos chegaram para fazer essa ideia se tornar realidade. Hoje, em 2010, a Agência conta com 21 colaboradores, entre bolsistas, estagiários e funcionários.


De outubro pra cá, foram contratadas 11 pessoas. A maioria é composta por estagiários e bolsistas, das áreas mais diversas, como Direito, Engenharia Química, Comunicação Social, Farmácia, entre outras.

A advogada Fernanda Azevedo, por exemplo, entrou na equipe em janeiro desse ano. Ela é bolsista e aposta na difusão da propriedade intelectual como um bom caminho a ser trilhado pela Agência e pela sociedade, de maneira geral.

“Os conceitos de Propriedade Intelectual não são muito difundidos, nem entre os profissionais da área de Direito, onde o assunto poderia ser mais discutido”, opina Fernanda. Antes de integrar a equipe da Agência como assistente técnica na área jurídica, ela trabalhou no Instituto Nacional da Propriedade Industrial por um ano. Durante esse período, ela teve a oportunidade de fazer alguns cursinhos, e esse ano começou a assistir às aulas de mestrado, como ouvinte.

Para ela, investir na qualificação nessa área é fundamental. “Para mim, área de PI e de Transferência de Tecnologia é bem mais estimulante do que as atividades usuais às quais um advogado costuma se dedicar”, comenta.

Larissa Valois, estagiária de Engenharia Química, também aposta na ampliação dos horizontes para valorizar a carreira. Para ela, entrar na Agência serviu para “sair do mundinho da faculdade”. Desde que começou, em março, Larissa se dedica a uma área, no mínimo, pouco comum para alunos da área dela.

Ela deu continuidade ao trabalho de marketing das tecnologias, realizando análises dos casos que passam pela Agência. O material que está sendo preparado deve ser usado futuramente em processos de transferência de tecnologia ou parcerias entre Universidade e empresa.

Era mais do que Larissa esperava, quando ela viu o anúncio da vaga no Olhar Virtual. “Acho que com esse trabalho, tenho acesso a todo o processo. Além disso, no Brasil, não há praticamente ninguém fazendo esse tipo de trabalho, o marketing de PI”, conta Larissa.

Quem também está dando um pontapé inicial em mais uma frente de atuação da Agência é a química Sabrina Dias. Ela tem mestrado pela Escola de Química da UFRJ e entrou por concurso na equipe, em março passado, com uma missão: atuar no setor de Prospecção Tecnológica da Agência, ainda em fase de consolidação.

Para ela, é tudo muito novo, diferente das experiências anteriores, mais voltadas para a pesquisa. “Aqui atuamos em outra ponta da pesquisa, no fim, no destino. Justamente no ponto onde ela deve deixar de ser pesquisa pra virar tecnologia”, define Sabrina, que está empolgada o suficiente para orientar o tema de seu doutorado para Prospecção Tecnológica.

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